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domingo, 24 de agosto de 2014

Chef - #bomfilme

Oi!
Pessoal, hoje vou escrever rapidinho sobre um filme que acabei de assistir no cinema e amei!
Está entre os meus preferidos do ano ou até o melhor para mim até agora... #bomfilme


O filme se chama Chef e conta a história de um Chef de cozinha que, quando avaliado por um blogueiro famoso, vê sua vida tendo uma reviravolta.
Perde o emprego e encontra uma maneira de encarar o problema de frente; se servindo da ajuda das pessoas que o amavam e o queriam realmente bem.
A verdade é que o que mais me interessou, além da fotografia ser ótima, foi a história tão sensível e inteligente. Foi legal perceber o personagem principal usando um momento de crise para construir um novo caminho na vida, tanto profissionalmente quanto em suas relações familiares.
O filme é um exemplo de como encarar a vida e os problemas de maneira mais amorosa e verdadeira para com o que realmente somos. Uma lição de amor. Além de ser uma comédia leve e bastante divertida.


Para mim, família e trabalho precisam ser encarados acima de tudo com amor, cuidado e carinho. Viver bem é uma construção diária empenhada na utilização desses sentimentos em prol da felicidade. E esse filme é uma motivação afetuosa para que encaremos nós mesmos com mais paixão e alegria.


Já deu para perceber que super recomendo, né?! :) 

domingo, 27 de julho de 2014

A Era do Rádio - Woody Allen

Oi!
Hoje vou escrever um pouco sobre o filme "A Era do Rádio", do Woody Allen! :)
#bomfilme


Nesse filme o narrador conta suas memórias de infância; todas permeadas pelas programações do rádio. 
Assistindo essa história, é possível perceber muito sobre as famílias da época, o papel importante que o rádio tinha na vida das pessoas e o toque de pensamentos um tanto filosóficos que o Woody Allen não poderia deixar de apresentar.

Senti  que eu realmente estava entrando no cotidiano das pessoas de uma época em que o rádio era o grande veículo de comunicação e entretenimento. Confesso que também lembrei um pouco da minha avó contando sobre os programas que escutava quando moça...

Acredito que me senti assim porque o filme demonstrou ser bem fiel aos acontecimentos e modos de ser daquele momento da história. Inclusive nos revelando casos verdadeiros que pareciam até mentira; como quando, por brincadeira, anunciaram no rádio que os marcianos estavam invadindo os EUA. Sim, isso aconteceu mesmo, é um fato real. Impressionante, né?!


O narrador utiliza da lembrança de antigas canções para contar mais sobre os seus "flashes de memória". O que foi extremamente agradável para mim, principalmente nas vezes em que pude ouvir músicas da nossa Carmen Miranda serem relembradas com tanto carinho. 

Os programas também foram relembrados: tanto por serem diversos e cada pessoa ter aquele preferido para ouvir quanto pelo lado de quem os fazia - ou gostaria de trabalhar neles. O filme revelou mais sobre a história das famílias que ouviam o rádio, mas também passou um pouco pelas histórias de quem fazia o rádio. E isso foi bem legal também!

Ah... e a guerra! Claro, o rádio foi o grande veículo de comunicação para a massa saber sobre as batalhas contra os nazistas. As pessoas ficavam de ouvidos atentos e corações preocupados com bombardeios e o futuro... Momento delicado que não poderia deixar de ser lembrado!

Enfim, enfim, enfim... adorei o filme! Foi uma época glamorosa da Humanidade, com os homens usando chapéus e as mulheres em seus vestidos... E foi ótimo observar esses detalhes! Mas, não parou por aí: com sua maneira sensível, delicada e seu inteligente modo de revelar as relações humanas em seus diversos sentimentos; Woody Allen proporciona pensarmos mais sobre nós mesmos. Quero dizer, há nas cenas uma filosofia, diálogos com questões existenciais que são atemporais; e estão nas indagações do homem atual tanto quanto estavam naquela época.  

Sim, a Era do Rádio passou. Tudo passa e "com o tempo as vozes se enfraquecem", como nos lembra o narrador. Mas, esse filme consegue imortalizar, homenagear e consagrar ainda mais o rádio e suas linguagens. É uma homenagem artística, sensível e linda para uma Era que marcou a Humanidade.

E, pessoal, se preparem porque ainda vou fazer muitas resenhas sobre os filmes do querido Woody Allen! Aguardem! :)


                                                                                      *Fotos de Bruno Menezes e texto meu! 

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A culpa é das estrelas - Livro e Filme

Oi!
Ontem acabei de ler o livro A culpa é das Estrelas (aeee) e hoje fui assistir ao filme no cinema...
#boaleitura e #bomfilme


Não sei se tenho muito para acrescentar sobre o livro... Acho que a grande maioria já o leu, já vi várias resenhas... E eu estava evitando ler livros desse autor porque sempre acho estranho essas modinhas... sei lá, desculpem, mas acho.
Um grande erro da minha parte. Confesso que me surpreendi positivamente com A culpa é das estrelas. Sim, é uma linguagem infanto-juvenil porque é uma garota de 17 anos narrando a história... Mas tem ideias de uma profundidade e sensibilidade que me fizeram acreditar na fama do John Green... Sim, o cara é sagaz!
Ele conseguiu desconstruir a ideia que muitos tem sobre quem sofre com o câncer. Quero dizer, o autor conseguiu nos revelar que existe uma história por detrás da doença, quando muitos incorporam só a "pena" quando olham para alguém sofrendo desse mal. Quero dizer, o autor escreveu e quis dizer: "Olhem, estão vendo aquela galera ali que sofre com câncer, eles são mais que isso, eles estão lutando com as questões de vida e de morte que, no fundo, todos nós lutamos..." Ou será que viajei muito e não foi isso que ele quis dizer?
Bem, acho que foi isso também, além de outras coisas, claro. Todos sofremos, cada um no seu tempo e da sua maneira, com a dor da existência. E, como sabem, "A dor precisa ser sentida".
Quando estamos perdendo um ente querido ou quando estamos nos perdendo com uma doença terrível como essa, enfim, todos temos de sentir essa dor. 
O John, além de levantar um novo olhar para quem sofre com o câncer, nos faz pensar sobre a dor da perda como um todo. E, tão importante quanto, sobre a vida como um todo.

A culpa é das estrelas ou de nós mesmos? Como cita o horroroso, porém tão humano, Van Houten: "(...) não há qualquer escassez de culpa em meio às nossas estrelas".
O que John quer dizer com isso?
Sim, somos responsáveis por nós mesmos. Mas, existem coisas que independem de nós, como a perda de alguém querido. E aí, como agir enfrentando as nossas próprias escolhas e as feridas que as estrelas irão produzir em nós, de acordo com o que não podemos controlar do destino?

Parabéns, John Green, esse livro é muito bom!!!
E obrigada por nos lembrar do infinito que existe em determinado período. O infinito que há em um pequeno tempo ao lado de quem amamos, uma lembrança eterna e aconchegante dentro de nós. Um aconchego sem fim. 

"Não dá para escolher se você vai ou não vai se ferir neste mundo, meu velho, mas é possível escolher quem vai feri-lo. Eu aceito as minhas escolhas." 
Sim, Augustus, muito maduro. Realmente, muitas vezes, não dá para saber se a nossa escolha vai acabar nos ferindo no futuro... quer dizer, tem como se ter uma ideia, claro... dependendo do caminho que você esteja tomando... Mas, de fato, do futuro não dá para saber. As estrelas talvez o conheçam, mas quando nós escolhemos, tateamos no escuro mesmo. 

Mas, veja bem, a pergunta é: se essa escolha vai valer a pena? Independente do que aconteça e de qual dor você enfrente... O infinito desse caminho é aceitável para você?

Perguntas que só nós mesmos podemos responder.


O filme?

Ah, gente... o filme é adorável....
Quando acabou a sessão, ouvi uma menina dizendo "nem se compara com o livro, mas...".
É verdade que o livro está mais completo. Não é tão fácil colocar nas telas o que as palavras expressam. Dito isso, gostei imensamente... Segurei um pouco as lágrimas, confesso. Lindo!
Não exatamente igual ao livro, acredito que foi preciso fazer algumas adaptações mesmo. Existe a realidade do cinema que é diferente da realidade das páginas... De qualquer maneira, acredito que a essência do pensamento revelado no livro está ali no filme, isso é importante.
Vá, por favor... Vá assistir. É lindo. É uma homenagem amorosa aos sentimentos inerentes ao viver, tanto quanto no livro. Super indico! :)

Permita que essa história seja uma estrela cruzada em sua vida, Ok?


domingo, 4 de maio de 2014

Perfume de Mulher

Oi!
Hoje vou escrever sobre um clássico com Al Pacino e, não, não é O Poderoso Chefão...rs...
#bomfilme


Acredito que esse filme não é novidade para ninguém, a grande maioria já viu e ouviu falar... 
Mas, o considero tão maravilhoso que comprei o DVD e volta e meia revejo cada cena, me empolgando como se fosse a primeira vez...
Trata-se de Perfume de Mulher, filme de Martin Brest que conta com a atuação de um dos meus atores prediletos, o Al Pacino.
Bem, a história é sobre... Bom, não sei como contar sem falar mais do que devia e, então, prefiro resumir bastante: um militar cego e um jovem estudante, ambos passando por momentos difíceis na vida, que se encontram e... Enfim, da história acredito que seja melhor parar por aqui. Até porque a maioria já conhece mesmo. E também não gostaria de estragar a surpresa de ninguém...

Minha ideia de escrever sobre o filme é mesmo, além de indicá-lo, tentar passar um pouco dos meus pensamentos com relação ao longa metragem. Não sou nenhuma crítica de cinema renomada, mas gosto de pensar sobre as histórias que leio, ouço ou assisto. 

Um dos temas abordados no filme é sobre a integridade, o caráter, os princípios de cada um. Assunto político, pessoal, de base. Talvez tão importante e conhecido que não seria necessário abordá-lo em um filme. Talvez já devesse ser tácito em cada um de nós. Talvez. A verdade é que o homem (ou mulher, claro) encontra pela vida uma série de batalhas e situações difíceis pelas quais tem de passar. E, pior, precisa escolher uma atitude a tomar em relação: devo entrar nessa batalha ou me fingir doente?; devo entrar pelo caminho tortuoso e mais fácil ou andar por esse lado mais "certinho" e tão mais complicado de caminhar?; devo dedurar alguns amigos e ir contra meus próprios princípios ou seguir firme com minha intenção leal e correr o risco de me prejudicar por conta disso?? 

Outro tema interessante... e agora percebo que não sei bem como abordá-lo, é quando encontramos a falta de esperança na vida. Sim, não somos perfeitos, nos atrapalhamos, fazemos besteira, nos encontramos de maneira tal que a alma se pergunta: como seguir adiante? E como, como seguir adiante? Como nos perdoar e voltar a encontrar aquela fé em nós mesmos, sabe? Aquela esperança que nos faz achar saídas em um labirinto ou a luz no fim do túnel. Sim, porque sempre existe alguma saída. A criatividade e a virtualidade de opções no mundo estão aí no ar, flutuando. Melhor, estão bem aqui dentro de nós - quietas, esperando que você clique na opção "saída para uma vida melhor", indicada em alguma caixinha mental desse sistema infinito que somos nós mesmos. 

Mas precisamos de esperança, não é? 
Precisamos de esperança para encontrar essa "saída para uma vida melhor" dentro de nós. Esperança para conseguir caminhar pelo lado mais difícil e certinho - não de certo e errado, mas "certinho" no que diz respeito ao lado que não fere a nossa dignidade. Esperança para continuar andando sempre pelo caminho que não fere quem somos verdadeiramente; esperança para viver sem machucar aos outros e nós mesmos diante dessas batalhas tão difíceis que encontramos na vida.

O que ter caráter e princípios dão de encontro com ter esperança e coragem para seguir em frente na vida? Isso é uma pergunta que só um filme tão profundamente sensível como Perfume de Mulher poderia tentar responder com beleza e, o melhor, com tango. E o tango, vou deixar claro, é a parte mais emocionante porque podemos nos atrapalhar, mas continuar dançando ao som da paixão esperançosa que guia nossos passos. Super indico: bom filme! :)

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Mary Poppins - o filme

Oi! Hoje vou continuar na linha de filmes infantis que eu tanto tenho apego...rs... #bomfilme


Mary Poppins é um filme da Disney, baseado em livros do mesmo nome escritos pela P.L. Travers. O filme é norte-americano, de 1964 com gênero fantasia musical, foi dirigido pelo Robert Stevenson e, tenho que dizer, com a maravilhosa atriz Julie Andrews como a Mary Poppins.
Quando eu era criança, tive a oportunidade de assistir ao filme e lembro bem do meu encanto com a história, além de ter me apaixonado pela bolsa da Poppins, da qual tudo podia sair...
Há algumas semanas atrás, fui ao cinema ver o filme Walt nos bastidores de Mary Poppins, que também gostei muito, e fiquei com vontade de rever o Mary Poppins. Procurei aqui e ali, achei, comprei. Acabei de assisti-lo novamente e continuo com a mesma mágica impressão do filme; é lindo!

A história conta sobre uma família de Londres em 1910, cujo pai, o Sr. Banks, trabalhava em um banco e era sempre bastante rigoroso; a mãe parecia ausente, prestando atenção em sua luta feminista da época; e os dois filhos do casal ficavam entregues às babás, que nunca ficavam muito tempo trabalhando na casa pois as crianças pareciam ser umas pestinhas. Até que chega a babá quase perfeita, Mary Poppins, que atendeu ao apelo das crianças por uma babá amorosa e foi cuidar dessa família. Quando Poppins chega, a alegria das coisas mais simples volta a se fazer presente, as crianças são cuidadas com atenção e carinho e, com um jeitinho cheio de atos psicologicamente bem realizados, Mary abre os olhos dos pais dessas crianças... Como bem colocado no filme Walt nos bastidores de Mary Poppins, na verdade, quem precisava de ajuda mesmo não eram as crianças e sim o pai (ou os pais) delas.

Divertida e acolhedora, Poppins vai colocando cada coisa em seu lugar; "fazendo o remédio descer mais fácil com uma colher de açúcar"; indicando a risada para fazer das pessoas mais leves. Esse trabalho vai para além de uma simples babá... Comecei a pensar que esses programas de TV como a Supernanny são seriamente inspirados nesse filme ou nos livros (mas ainda não os li, então não tenho certeza...)... Considero uma boa ideia a desse programa de TV, mas só a Mary Poppins é a Poppins... não tem comparação. Quer dizer, na realidade, eu classificaria o emprego da Poppins, que se denomina uma babá quase perfeita (tem um filme com esse nome, não é?), como mesmo um trabalho na alma das pessoas daquela família, talvez mais como uma psicóloga boa e acolhedora... Ou será que já estou viajando muito? rs!

Enfim, super recomendo o filme! E, se alguém quiser me presentear com os livros, ficarei agradecida! :) 

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A Princesa e o Sapo

OI! Estou adiando escrever sobre esse filme faz tempo... sempre o olho e penso que tenho de escrever sobre isso no blog, é um dos meus filmes preferidos da Disney"A Princesa e o Sapo"... Adoro essa história!! #bomfilme


Para quem ainda não viu o filme, conta sobre uma moça, Tiana, com baixa renda salarial (ou seria uma princesa?), cujo sonho é abrir um restaurante próprio. Para isso, trabalha em dois empregos e junta todo o dinheiro que ganha, com energia e motivação. Eis que surge um príncipe (ou seria um sapo?), que somente sabe gastar o dinheiro dos pais, se divertir, festejar... e está arruinado financeiramente depois de tanta bagunça; sua única chance de voltar a ter dinheiro é casar com uma moça rica (ou teria outra escolha?). Por uma ironia mágica do destino, esses dois seres de personalidade tão opostas, se encontram. E o resto não falo mais que é para não estragar a surpresa. 

Qual é o motivo que me faz gostar tanto desse filme em específico? Vou dizer: Tiana é a princesa da Disney que mais admiro (apesar de também ter uma identificação com a Bela por conta da paixão pelos livros...). Sim, é pelo fato dessa princesa ter um sonho próprio, que não se resume ao encontro do príncipe encantado. Sim, também pelo fato de ser trabalhadora, correr atrás do que tanto almeja, sabendo bem que é só através de muito esforço que se consegue construir a vida. E, claro, por encontrar no jeito da Tiana uma mensagem que eu faço questão de deixar para os meus filhos (se um dia eu tiver filhos): trabalhe e se esforce muito para conseguir o que deseja; corra atrás! É você mesmo quem deve lutar pelos seus sonhos e a gente não consegue nada sem muito suor e batalha. A vida não é fácil, mas o trabalho e o amor fazem felicidade! Além de bons livros, bons filmes e bons programas culturais também colaborarem para a alegria nossa de cada dia, é claro! rs... A Princesa e o Sapo é indicado, vou guardar para meus futuros filhos! :)

quinta-feira, 27 de março de 2014

Sociedade dos Poetas Mortos

Oi!
Hoje vou escrever sobre um filme que sempre me faz chorar, mas ainda assim acho ótimo...
#bomfilme

Sociedade dos Poetas Mortos é um filme que, na cena inicial, me faz lembrar a reunião da escola do Harry Potter no Salão Comunal. A disciplina do colégio só de homens me faz lembrar as minhas aulas de Geografia, cujo professor só entrava em sala de aula quando os alunos se levantavam - ninguém podia ficar sentado ao receber um mestre. As aulas do professor John Keating também me fazem lembrar de alguns professores especiais dessa época, pelos quais sou muito agradecida. 

No filme, o professor Keating é representado pelo ator maravilhoso Robin Williams. Esse professor começa a lecionar em um super rígido colégio de rapazes e tenta ir de encontro ao sistema - formar jovens pensantes ao invés de jovens "robotizados". A ideia do Carpe Diem é usada como estímulo pelo Keating para os alunos pensarem. Quando o professor indica que através do Carpe Diem os alunos podem tornar suas vidas extraordinárias, ele tenta fazer com que cada um siga seu próprio sonho, sua própria paixão, para conseguir ser feliz.

Nesse ritmo de pensamento, Keating apresenta a ideia da Sociedade dos Poetas Mortos. E o que é? Bom, você já deve ter visto o filme e sabe bem. Se não viu, não serei eu que estragarei a surpresa...rs! O tema da poesia é invocado para indicar justamente essa paixão e esse pensamento do que há de mais interior e profundo em cada um. Aliás, tentei anotar frases do filme que são verdadeiros versos (espero que eu tenha anotado certo), como:

"Não escrevemos poesia porque é bonitinho, escrevemos poesia porque somos humanos (...)"

"Sabem por que subi na mesa? Porque devemos constantemente mudar nossa visão."

O filme demonstrou aulas que ensinaram a pensar em um sistema rígido; uma linda fotografia; a história de vida de adolescentes tentando se afirmar entre seus desejos e suas possibilidades. Incrível. Sempre choro no final. Claro que, cabe dizer também que o filme tem um tempo um pouco diferente do que estamos acostumados a ver ultimamente.... o que pede que tenhamos um pouco mais de paciência em algumas partes para conseguir chegar até o final. Isso, ao meu ver, não quer dizer que seja ruim e sim que devemos também parar um pouco para sentir e refletir mais profundamente. Indico! :)

Escrevemos poesia porque somos paixão. 

sexta-feira, 21 de março de 2014

Chaplin

Oi!
Hoje vi (de novo) um filme lindo! :) 
#bomfilme


O filme Chaplin foi um presente maravilhoso que ganhei do meu irmão! Nem sabia da existência desse filme até o Dudu chegar aqui em casa com o embrulho. Agora, toda vez que tiro um tempinho para assistir, fico maravilhada! 

O filme foi dirigido por Richard Attenborough e é baseado em dois livros que são a biografia do autor: "Minha Autobiografia" e o "Chaplin Sua Vida e Arte". O elenco é de primeira qualidade e cada cena me envolve por completo!

Até assistir ao filme, nunca tinha pensando na história de vida do Chaplin, apesar de adorar sua obra! Inclusive, tem um quadro dele no meu quarto, o acho simplesmente perfeito! Era da minha mãe, mas acabei me apossando "sem querer"... rs


Bom, retornando ao tema principal (rs), a verdade é que o filme me surpreendeu positivamente e muito! Além de ser bem feito, no que eu entendo, veja bem, nunca fiz Cinema ou algo parecido... Sou apenas uma apaixonada por essa forma de arte... Mas, as cenas e a forma como revelam a trajetória de Chaplin são delicadas e de tamanha sensibilidade para com a história de vida desse grande artista! Nós não encontramos nele um homem apenas bondoso, um vilão, um anti-herói ou um herói ou um rótulo qualquer que seja... Charles Chaplin é um ser humano com seus defeitos e qualidades, que se esforçou bastante para realizar grandes trabalhos: e assim o fez.

Estava aqui pensando se eu devia contar um pouco da história... sobre sua infância difícil em Londres, seu desenvolvimento profissional nos EUA, seu exílio na Suíça, seus casos de amores ou das dificuldades de sua mãe... Mas, isso está descrito na própria capa do filme e, depois do Google, acredito que deva ser fácil descobrir um pouco mais sobre os detalhes dessa biografia. E ainda tem como ler os livros nos quais o filme se baseia, aliás, alguém quer me presentear? Rs...

Todos esses detalhes da história de Chaplin, vou deixar em suspenso mesmo para que a sua curiosidade (se é que alguém está lendo esse texto...) fique mais forte. Sim, fique curioso! Corra atrás da obra de Chaplin e desse filme principalmente, se você ainda não o viu... É uma história encantadora e nos revela, afinal, o humano escondido na arte imortal e o que a arte esconde de humana, de incompleta, de angustiante para quem espera fazer mais através dela. 

Mas, veja bem, agora que estou escrevendo essas palavras e pensando melhor; é exatamente por sermos incompletos que há arte... É o que nos suporta na vida, o que responde ao vazio de existir, o que possibilita a imortalidade em um ser finito.

Conclusão, super indico!! :)



sexta-feira, 7 de março de 2014

Água para Elefantes

Oi!
Acabei de assistir ao filme "Água para Elefantes"
Não desconhecia a história porque o meu irmão (lindo!) me presenteou com esse livro no Natal de 2011. 
Então a minha intenção agora é escrever um pouco sobre o livro, que já li tem um tempinho, e o  filme.  

                                                  #boaleitura                     #bom filme


O livro "Água para Elefantes" foi escrito pela Sara Cruen e editado pela Arqueiro em 2007. Li que a autora além de marido e filhos, tem mais alguns agregados na família: quatro gatos, dois cachorros, duas cabras e um cavalo. Isso deve explicar a ligação do romance com os animais (rs)!
Lembro que me envolvi completamente na história de Jacob e Marlena durante a minha leitura, mais até do que tinha imaginado que faria. Esse romance me surpreendeu positivamente, como meu irmão disse na época: "Estão dizendo que é bom!". 


Para quem ainda não ouviu falar, se trata da vida de um senhor que vai se lembrando de suas experiências do passado - super experiências! - e acaba nos revelando uma vida mágica.
Aos 23 anos, Jacob perdeu os pais e fugiu da vida que tinha, sem rumo. Se jogando em um trem, acaba encontrando a magia do show de circo, bem como seus problemas internos e a dura realidade escondida para além da ilusão do espetáculo.
O filme e o livro mostram bem o quanto o circo era considerado o lar de muitos que, como Jacob, se sentiam órfãos e desajustados para os parâmetros da época. No picadeiro, pessoas gordas demais, baixas demais, palhaças demais... tinham um lugar dentro do espetáculo da vida que tantas vezes os excluía devido aos padrões vigentes na sociedade.
Foi encontrando um lugar para ficar nesse circo que Jacob conseguiu passar por seu sentimento de perda tão desnorteador e se encontrar através do trabalho com o que gostava, os animais, e do amor por Marlena.
Isso, claro, não de maneira fácil; foi preciso encarar a agressividade de August que, em certo momento, o fez pensar sobre sua própria agressividade.
Isso tudo, fiquem tranquilos, já está descrito na própria capa do livro - espero não estar contando demais...
O fato é que também me apaixonei com essa história, por Rosie, a elefante dócil e inteligente que merece, na minha opinião, um Oscar!



Brincadeiras de lado, preferi ler do que assistir a história.
Nas páginas do livro pude ter muito mais detalhes e informações, que fizeram a minha imaginação vibrar!
O filme também é legal, gostei, mas eu diria que ele não conseguiu me passar tanta emoção quanto as páginas...
Imagino que seja uma tarefa muito difícil transportar a boa história de um livro de tantas folhas para poucos minutos de filme. Mas, as cenas bem feitas, com certeza, só acrescentam na compreensão do todo.
Considerando isso, indico o filme acompanhado do livro!! Um ajuda o outro nessa trajetória da arte.



Para mim, as cenas serviram para complementar e fechar a ideia que eu já estava formando dessa história. Ideia marcante e maravilhosa: a vida é um espetáculo mesmo e, enquanto houver chance, podemos fazer a escolha de participar do show! E viver escolhendo nosso próprio show eu realmente super indico! :)






quarta-feira, 5 de março de 2014

12 anos de escravidão - o filme e minha reflexão

Oi!
Depois de um carnaval bastante intenso, com agito demais e reflexão demais, fui fazer da minha quarta-feira de cinzas uma das coisas que mais gosto: ir ao cinema.
Depois de saber que o filme "12 Anos de Escravidão" ganhou o Oscar e que eu ainda não o tinha assistido - assunto delicado porque sempre faço questão de ir ao cinema, sempre que posso... Considero que os filmes geralmente demoram muito para serem lançados aqui no nosso país, o que é uma grande tristeza para os cinéfilos de plantão.
Bem, o que quero dizer é que fui ao cinema super curiosa para saber do que se tratava a história. :)
Conclusão: amei! #bomfilme

Apesar de ser bastante tenso, e é exatamente assim que deveria ser, tratou desse tema tão importante e tão triste - a escravidão - com olhar verdadeiramente humano e poético.
Considero imensamente relevante que esse assunto seja mais abordado pelas formas de arte em geral, posto que temos de repensar o sofrimento e a dor que a humanidade já causou no passado para nossos irmãos. Uma das finalidades desse tipo de reencontro com o passado doloroso é a de acabarmos de vez com qualquer resquício ou possibilidade de atitudes tão medonhas para com o próximo, seja quem for.


Sei que o fato de sermos humanos nos torna, por si só, imperfeitos, cheios de questões internas que devem ser resolvidas. Sim, erramos. Mas, existe um limite para o nosso erro. 
A escravidão foi um erro sem adjetivos ruins o suficiente para descrevê-lo, foi medonho. 
Há esperança de que, pelo menos, saibamos encarar essa calamidade, bem como as outras da história dos homens como o nazismo, de frente. Enxergarmos, nos defrontar com o horror de nós mesmos, porque essas ações foram feitas pela humanidade, nós, e não por ETs ou coisa parecida. E, assim enxergando, poderemos buscar sempre soluções mais amorosas, de respeito ao próximo, no nosso cotidiano.


Hoje, nós não estamos em uma situação de escravidão. Pelo menos não assim, tão abertamente. 
Mas, ainda existe muita desumanidade na humanidade, escondida nas entrelinhas, que precisam ser curadas.
Seja na corrupção, quando retiram dinheiro de seu país escravizando a classe trabalhadora que tanto batalha para pagar impostos; seja na falta de condições dignas na qual alguns cidadãos até hoje vivem - sem saúde, saneamento, educação de qualidade; seja no preconceito velado que existe no olhar dos que tem muito aos que tem pouco - vendo pelo referencial apenas do capitalismo, claro. 


Sei que não existe grande probabilidade de algum desse tipo de corrupto vir a ler esse meu texto, mas, se por um acaso acontecer - tenho só mais um frase para ele: 
Por favor, seja mais humano, tenha mais respeito e amor ao destino de todos nós, a humanidade.



quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Para os fãs de Jane Austen!

Olá! A resenha de hoje será sobre um filme que descobri sem querer e acabei comprando porque fiquei muuuito curiosa! #bomfilme


Sim, o nome do filme é "Amor e Inocência" e não, não é o nome de um romance da Jane Austen, embora pareça.
Mas, o filme, pelo que dizem, foi inspirado mesmo na vida da escritora, procurando contar a provável história de amor da mesma. E, claro, depois que li isso fiquei enlouquecida e comprei - até porque foi super baratinho o que só me deixou com mais vontade de ter logo! rs
Bom, não posso contar muito sobre a história aqui para não estragar as surpresas do filme, claro.
O que posso dizer é que a Jane parece uma de suas personagens, estando entre o amor verdadeiro e pobre e um casamento lucrativo. Isso posso mesmo contar porque está descrito no próprio resumo do filme, na capa.
No começo da história, achei que iria detestar o filme e odiar o ser amado pela Jane... Como era de se esperar, no final eu já estava concordando com os sentimentos da escritora e adorando ter assistido esse romance. Apesar de um pouco angustiante ou até mesmo por causa disso, me fez pensar.
Amo filmes de época, mostrando aqueles tempos de bailes, danças bonitinhas e sincronizadas, roupas pesadas e elegantes, diálogos com vocabulário rico e envolvente... Só por isso, o filme já valia.
Cabe dizer, valeu, na verdade, por mais do que isso. Ao fim da história comecei a pensar sobre como a independência e a ruptura com o antigo parecem ser tão importantes para se construir um novo amor.
Indica ser o oposto da felicidade de um novo casal o que pensei, mas até para os dias atuais essa questão me parece ser relevante.
Para se criar o novo é necessário ter condições emocionais e financeiras para romper com o velho - deixar que a história que passou possa servir de adubo para a vida que quer desabrochar...
Enfim, como vocês podem perceber (se é que alguém vai ler isso aqui....rs), o romance me fez filosofar bastante... Não sei se vocês terão as mesmas opiniões que eu, no entanto, considero bem legal poder indicar o filme, principalmente para os fãs de Jane Austen! Super indico! :)