Oi!
Hoje vou escrever um pouco sobre o último livro que li, O Morro dos Ventos Uivantes... #boaleitura
E, claro, depois de lê-lo fiquei curiosa para assistir o filme com o mesmo nome...
O Morro dos Ventos Uivantes é uma obra da escritora Emily Brontë, publicada em 1847.
Como nos livros da também inglesa Jane Austen, as paisagens que são descritas me fazem imaginar campos lindos, amplos e bem legais para passear...
Enfim, o livro:
Vou logo avisando que não indico esse livro para qualquer leitor.
Se você é do tipo que gosta mais de fantasia ou desses romances mais açucarados... não sei se vai gostar, hein... não sei.
Esse livro é um clássico intenso e já terminei de ler tem uns dias, mas até agora estou pensando e tirando novas conclusões sobre a história.
Eu adorei o livro!! Mas, não é para qualquer momento... E minha leitura foi um pouco vagarosa, por conta das cenas tristes que eu ia lendo...
Mas, é ótimo e eu ainda me lembro de uma amiga que, quando eu tinha lá meus 13 anos, me ligava toda noite para dizer o quanto esse livro é bom e estava amando a leitura! Anos depois, tomei coragem para enfrentar a história que essa amiga tanto me contava...
Vou transcrever, aqui embaixo com essa cor diferente, exatamente o que está escrito na sinopse para vocês não dizerem que contei demais:
O Morro dos Ventos Uivantes narra a história do órfão Heathcliff e de seus irmãos de criação, Catherine e Hindley. Maltratado e humilhado por Hindley, e apaixonado por Catherine, que se casa com o nobre Edgar, Heathcliff desaparece e retorna rico, anos depois, em busca de vingança.
Bem, o livro revela mais momentos tristes e tempestuosos do que felizes. Aliás, lá no comecinho, quando tudo parecia estar bem, afinal... me vem a verdade:
"Essa felicidade terminou. No final das contas, todos nós temos de contar é conosco mesmo. Os bons e generosos são apenas mais sabiamente egoístas do que os dominadores."
E, gente, como eu sofri... Como quase indiquei uma psicóloga para essas personagens... Como quase entrei no livro para parar alguma briga...
Senti que eu era como o inquilino que escutava essa história (quem leu, sabe) e se colocou na posição de um conhecido na vida daquelas pessoas da narrativa. Tanto que, depois de um tempo, resolveu passar pelo Morro dos Ventos Uivantes para saber como tudo estava indo... como alguém quase da família, vejam só...
É isso, essa escritora é tão fantástica que criou alguém ali dentro da própria história que, na verdade, era eu, enquanto leitora. Era eu escutando e conhecendo aquelas pessoas difíceis... Eu ficando tão impressionada que, em um primeiro momento, demorei para ler e quis fugir daquela tristeza, ainda que já tendo comprado o aluguel... quer dizer, o livro. Mas, persisti por vontade de saber o que acontecia... E, nas últimas páginas, eu era quem estava tentada a voltar ao Morro dos Ventos Uivantes para descobrir se tudo ia bem.
Era eu escutando as palavras da boa sra. Dean, "(...) as pessoas que cumprem seu dever são sempre, afinal, recompensadas.", e torcendo para que algo acontecesse de alegre!
Demorei um tempo para começar a tirar as minhas impressões do livro... ele tem me feito pensar bastante e justamente por isso o considero fantástico. Esse livro me instigou. Nele, as pessoas são como são, nem totalmente boas nem totalmente más, e escolhem fazer da vida delas o que consideram apropriado... como na vida real.
Mas a vingança... Quem realmente sofre com uma vingança? Quem realmente se maltrata, se humilha e não se perdoa?
Penso muitas coisas ainda sobre tudo o que li. Mas, tem um pensamento que sempre vai me alcançar mais rápido quando eu lembrar desse livro: perdoar e seguir em frente é uma boa escolha.
O filme? Bem, esse filme que vi, não sei se tem outros...
A fotografia desse filme é ótima! Realmente muito boa!
A fotografia desse filme é ótima! Realmente muito boa!
Já o enredo, na minha opinião, está mais adaptado do que deveria, além de terem cortado do filme a parte que mais gostei: justo o final do livro que fechou a "gestalt", me ajudando a desencadear melhor os pensamentos sobre a história. Por causa disso, não gostei. Leia o livro e só veja o filme se estiver bastante curioso... (Mas, lembrando que essa é apenas a minha impressão leiga... talvez você tenha outra opinião).
Minha dica é: se você gosta de histórias intensas com as desavenças da alma humana; prepare um chocolate quente, sente em uma poltrona confortável e escute o que essas páginas podem te dizer.