terça-feira, 24 de março de 2015

Leituras durante a ausência de posts!

Oi!
Então, estou com saudade do blog!!
Acredito que eu precise me desculpar com algum leitor que tenha passado por aqui desde novembro buscando novidades e não achou nada... 
Sinto muito pela ausência - muito mesmo porque não consegui viver um dia sem sentir falta de escrever aqui, entrar nos blogs de vocês, trocar comentários com quem entende e gosta desses nossos assuntos literários e artísticos...
Desistir desse espaço do blog me parece impossível, embora eu não saiba ainda qual pode ser a frequência do meu comparecimento. Está sendo mais fácil me atualizar nas redes sociais através de fotos rápidas no Instagram - mas o espaço do blog é importantíssimo para um diálogo mais profundo e, não consigo evitar, sinto essa saudade de escrever aqui instalada no peito. Enraizou. Como fugir de mim mesma? Impossível, vai faltar um pedaço.

Bem, também não li tantos livros como gostaria desde a última postagem. Mas, vou informar aqui o que andei lendo desde dezembro de 2014, beleza?

Os livros lidos foram:

*O volume 1 de As Brumas de Avalon - A Senhora da Magia:



*O volume 2 de As Brumas de Avalon - A Grande Rainha:


*Mary Poppins:


*Fahrenheit 451



*Noites lebloninas:



*O Grande Gatsby:


*A Teoria de Tudo:



Adorei todos os livros e os recomendo! :) #boaleitura
Estou lendo agora o terceiro volume de As Brumas de Avalon - quem sabe consigo escrever uma resenha depois de terminar a série?! :)
Dentre esses últimos livros lidos, quem mais me surpreendeu foi João Ubaldo Ribeiro - talvez por eu nunca ter lido nenhuma resenha sobre ele e, bem, eu não sabia pelo que esperar. No começo achei que o autor iria ser machista e moralista demais, mas logo percebi que é um jeito de falar das coisas mais abertamente - sem rodeios e frescuras - que acabou me encantando. Nada foi moralista nem machista, não era essa a ideia... Noites lebloninas foi um escrito único sobre os assuntos que nos cercam na atualidade - descrevendo a vida de forma aberta, clara e sugestivamente irônica - como quem ri de si mesmo e de sua sociedade atual. Até hoje, li poucos escritores com essa capacidade tão perspicaz de olhar de fora a cultura formada no Leblon, no Rio de Janeiro, no Brasil e, quiça, no mundo. Cultura essa que mal  nos damos conta em meio ao cotidiano atribulado, mas através das palavras de Ubaldo percebemos ser apenas mais um modo de existir, dentre tantos outros - uma construção.

Aliás, sobre cotidiano atribulado e construção, acabo de pensar: necessito construir uma forma de incluir mais esse espaço do blog na vida, não? rs :)

Beijos para quem lembra dessa página e veio ver se ainda existe vida no Resenhas da Lu! :P