Oi!
Hoje vou escrever sobre um filme que sempre me faz chorar, mas ainda assim acho ótimo...
#bomfilme
Sociedade dos Poetas Mortos é um filme que, na cena inicial, me faz lembrar a reunião da escola do Harry Potter no Salão Comunal. A disciplina do colégio só de homens me faz lembrar as minhas aulas de Geografia, cujo professor só entrava em sala de aula quando os alunos se levantavam - ninguém podia ficar sentado ao receber um mestre. As aulas do professor John Keating também me fazem lembrar de alguns professores especiais dessa época, pelos quais sou muito agradecida.
No filme, o professor Keating é representado pelo ator maravilhoso Robin Williams. Esse professor começa a lecionar em um super rígido colégio de rapazes e tenta ir de encontro ao sistema - formar jovens pensantes ao invés de jovens "robotizados". A ideia do Carpe Diem é usada como estímulo pelo Keating para os alunos pensarem. Quando o professor indica que através do Carpe Diem os alunos podem tornar suas vidas extraordinárias, ele tenta fazer com que cada um siga seu próprio sonho, sua própria paixão, para conseguir ser feliz.
Nesse ritmo de pensamento, Keating apresenta a ideia da Sociedade dos Poetas Mortos. E o que é? Bom, você já deve ter visto o filme e sabe bem. Se não viu, não serei eu que estragarei a surpresa...rs! O tema da poesia é invocado para indicar justamente essa paixão e esse pensamento do que há de mais interior e profundo em cada um. Aliás, tentei anotar frases do filme que são verdadeiros versos (espero que eu tenha anotado certo), como:
"Não escrevemos poesia porque é bonitinho, escrevemos poesia porque somos humanos (...)"
"Sabem por que subi na mesa? Porque devemos constantemente mudar nossa visão."
O filme demonstrou aulas que ensinaram a pensar em um sistema rígido; uma linda fotografia; a história de vida de adolescentes tentando se afirmar entre seus desejos e suas possibilidades. Incrível. Sempre choro no final. Claro que, cabe dizer também que o filme tem um tempo um pouco diferente do que estamos acostumados a ver ultimamente.... o que pede que tenhamos um pouco mais de paciência em algumas partes para conseguir chegar até o final. Isso, ao meu ver, não quer dizer que seja ruim e sim que devemos também parar um pouco para sentir e refletir mais profundamente. Indico! :)
Escrevemos poesia porque somos paixão.