quinta-feira, 27 de março de 2014

Sociedade dos Poetas Mortos

Oi!
Hoje vou escrever sobre um filme que sempre me faz chorar, mas ainda assim acho ótimo...
#bomfilme

Sociedade dos Poetas Mortos é um filme que, na cena inicial, me faz lembrar a reunião da escola do Harry Potter no Salão Comunal. A disciplina do colégio só de homens me faz lembrar as minhas aulas de Geografia, cujo professor só entrava em sala de aula quando os alunos se levantavam - ninguém podia ficar sentado ao receber um mestre. As aulas do professor John Keating também me fazem lembrar de alguns professores especiais dessa época, pelos quais sou muito agradecida. 

No filme, o professor Keating é representado pelo ator maravilhoso Robin Williams. Esse professor começa a lecionar em um super rígido colégio de rapazes e tenta ir de encontro ao sistema - formar jovens pensantes ao invés de jovens "robotizados". A ideia do Carpe Diem é usada como estímulo pelo Keating para os alunos pensarem. Quando o professor indica que através do Carpe Diem os alunos podem tornar suas vidas extraordinárias, ele tenta fazer com que cada um siga seu próprio sonho, sua própria paixão, para conseguir ser feliz.

Nesse ritmo de pensamento, Keating apresenta a ideia da Sociedade dos Poetas Mortos. E o que é? Bom, você já deve ter visto o filme e sabe bem. Se não viu, não serei eu que estragarei a surpresa...rs! O tema da poesia é invocado para indicar justamente essa paixão e esse pensamento do que há de mais interior e profundo em cada um. Aliás, tentei anotar frases do filme que são verdadeiros versos (espero que eu tenha anotado certo), como:

"Não escrevemos poesia porque é bonitinho, escrevemos poesia porque somos humanos (...)"

"Sabem por que subi na mesa? Porque devemos constantemente mudar nossa visão."

O filme demonstrou aulas que ensinaram a pensar em um sistema rígido; uma linda fotografia; a história de vida de adolescentes tentando se afirmar entre seus desejos e suas possibilidades. Incrível. Sempre choro no final. Claro que, cabe dizer também que o filme tem um tempo um pouco diferente do que estamos acostumados a ver ultimamente.... o que pede que tenhamos um pouco mais de paciência em algumas partes para conseguir chegar até o final. Isso, ao meu ver, não quer dizer que seja ruim e sim que devemos também parar um pouco para sentir e refletir mais profundamente. Indico! :)

Escrevemos poesia porque somos paixão. 

quarta-feira, 26 de março de 2014

Assim Vivíamos... - Vladimir Lagrange

Oi!
Hoje vou falar aqui sobre uma exposição de fotografias sobre a União Soviética
#boavisita


As fotos são de Vladimir Lagrange, um dos maiores fotógrafos russos da segunda metade do século XX. A exposição está na Caixa Cultural Rio de Janeiro, bem no coração do Largo da Carioca, e permanecerá por lá até o dia 25/05/2014.

Nas palavras de Vladimir: "Selecionando as imagens para essa exposição, eu não pretendia explicar o inexplicável, porém apresentar-lhes às pessoas trabalhadoras, a alguns eventos, o meu olhar sobre eles e a minha relação com esses tempos."

Essas e as outras palavras e, principalmente, fotografias do artista nos fazem refletir sobre o que foram os tempos da União Soviética e o que são os nossos tempos de agora. Se naquela época existia um poder que calava através do rígido regime, hoje há um poder mascarado através de manipulação. Ainda nas palavras de Vladimir, hoje "(...) não se vê pessoas, porém máscaras, maquiagem, todos como se fossem bonecas Barbie (...)".

E é assim através de lindas fotografias, verdadeiras obras de arte, e de um pensamento crítico e aberto para analisar o ontem e o hoje que indico essa exposição. Sim, vá se puder, mas vá com espaço no olhar para enxergar além do momento gravado. Essa exposição, na minha opinião, nos indica a pensar no que pode ser diferente - no presente e futuro.
Indico isso! :)





sexta-feira, 21 de março de 2014

Chaplin

Oi!
Hoje vi (de novo) um filme lindo! :) 
#bomfilme


O filme Chaplin foi um presente maravilhoso que ganhei do meu irmão! Nem sabia da existência desse filme até o Dudu chegar aqui em casa com o embrulho. Agora, toda vez que tiro um tempinho para assistir, fico maravilhada! 

O filme foi dirigido por Richard Attenborough e é baseado em dois livros que são a biografia do autor: "Minha Autobiografia" e o "Chaplin Sua Vida e Arte". O elenco é de primeira qualidade e cada cena me envolve por completo!

Até assistir ao filme, nunca tinha pensando na história de vida do Chaplin, apesar de adorar sua obra! Inclusive, tem um quadro dele no meu quarto, o acho simplesmente perfeito! Era da minha mãe, mas acabei me apossando "sem querer"... rs


Bom, retornando ao tema principal (rs), a verdade é que o filme me surpreendeu positivamente e muito! Além de ser bem feito, no que eu entendo, veja bem, nunca fiz Cinema ou algo parecido... Sou apenas uma apaixonada por essa forma de arte... Mas, as cenas e a forma como revelam a trajetória de Chaplin são delicadas e de tamanha sensibilidade para com a história de vida desse grande artista! Nós não encontramos nele um homem apenas bondoso, um vilão, um anti-herói ou um herói ou um rótulo qualquer que seja... Charles Chaplin é um ser humano com seus defeitos e qualidades, que se esforçou bastante para realizar grandes trabalhos: e assim o fez.

Estava aqui pensando se eu devia contar um pouco da história... sobre sua infância difícil em Londres, seu desenvolvimento profissional nos EUA, seu exílio na Suíça, seus casos de amores ou das dificuldades de sua mãe... Mas, isso está descrito na própria capa do filme e, depois do Google, acredito que deva ser fácil descobrir um pouco mais sobre os detalhes dessa biografia. E ainda tem como ler os livros nos quais o filme se baseia, aliás, alguém quer me presentear? Rs...

Todos esses detalhes da história de Chaplin, vou deixar em suspenso mesmo para que a sua curiosidade (se é que alguém está lendo esse texto...) fique mais forte. Sim, fique curioso! Corra atrás da obra de Chaplin e desse filme principalmente, se você ainda não o viu... É uma história encantadora e nos revela, afinal, o humano escondido na arte imortal e o que a arte esconde de humana, de incompleta, de angustiante para quem espera fazer mais através dela. 

Mas, veja bem, agora que estou escrevendo essas palavras e pensando melhor; é exatamente por sermos incompletos que há arte... É o que nos suporta na vida, o que responde ao vazio de existir, o que possibilita a imortalidade em um ser finito.

Conclusão, super indico!! :)



quarta-feira, 19 de março de 2014

Reflexos - Paulo Rubens Fonseca

Oi! Hoje vou falar de uma exposição de fotografias muito legal! #boavisita


Acontece que depois de já ter anos de trabalho no Centro do RJ, só agora descobri que existe o Centro Cultural da Justiça Federal (CCJF). Ele fica na Cinelândia e é um prédio muito bonito e antigo, que por si só vale passar para dar uma olhada na hora do almoço...

Bem, chegando lá no CCJF, descobri que no primeiro andar existe uma exposição chamada Reflexos, com fotografias super interessantes do Paulo Rubens Fonseca. São imagens refletidas em vidros de carros, ônibus, vitrines, janelas, elevadores, dentre outros...
O legal é: as informações sobrepostas fazem com que nosso olhar perceba tanto as imagens de dentro quanto as refletidas, indicando para nossa mente um jeito de enxergar para além do comum.

Nesse trabalho, o fotógrafo revelou buscar a fuga do que era usual em seu trabalho nos jornais e retratar, nessas fotos de 11 cidades, uma crônica urbana. 
Através da mira desse artista podemos olhar de forma diferente para o que a sociedade nos reflete todos os dias e, melhor, enxergar o nosso reflexo nessa história.
Indico, pessoal! :)




segunda-feira, 17 de março de 2014

Onde está Wally?

Oi!
Hoje vou falar sobre um livro que acompanhou minha infância e me anima até hoje:
"Onde está Wally?" #boaleitura


Para você que não sabe (como assim?), Wally é personagem central de uma série de livros nos quais ele veste sempre a mesma roupa e vive perdendo objetos ao longo do caminho... Que caminho? Pois é, isso é o mais divertido... em cada página dos livros o Wally está viajando e conhecendo um lugar novo e inusitado, cheio de acontecimentos ilários ao redor! Ao longo da série, o seu criador e ilustrador, Martin Handford, foi inventando companheiros de aventuras para o simpático viajante, tais como o Mago Barbabranca, a Wenda, o Woof, Al Capote e outros seguidores... 
Não sei vocês, mas encontrar esse grupo e seus objetos no meio daquela confusão de imagens engraçadas é motivo de contentamento para minha alma!! rs :)


A criatividade e o detalhismo de cada cena ilustrada pelo autor me provocam alegria até hoje! As possibilidades de encontrar os acontecimentos incomuns de cada ambiente que o Wally conhece são como magia! Posso passar muitas horas, sem as perceber passando, olhando para esses desenhos... Então, não é só o jogo de achar o Wally, seus amigos e seus pertences que agradam... Nós podemos observar a inúmera quantidade de situações inusitadas que podem aparecer em cada lugar e nos entreter nesses cenários por bastante tempo... Bom, eu posso, com certeza...rs
Afinal, viver e estar com muitos em uma sociedade é mesmo se encontrar disponível para conhecer o improvável. Nessa viagem que é estar vivo, é bem possível que percamos nossas coisas, encontremos amigos, vivenciemos situações confusas e engraçadas...
Estar vivo é também estar constantemente em uma viagem na qual tentamos nos encontrar em meio ao turbilhão de acontecimentos ao redor! E, se é assim, prefiro que seja uma trajetória divertida, inspiradora e mágica - bem como é encontrar o Wally!  
Super Indico!! :)


quinta-feira, 13 de março de 2014

Canções de Mario Quintana

Oi!
Hoje vou falar de palavras lidas que mais parecem melodias para alma... 
É o livro "Canções", de Mario Quintana! #boaleitura


Toda vez que pego esse livro na estante para ler um pouco, sinto como se realmente tivesse ligado o som em alguma música suave que me envolvesse a alma. 
Assim, são os versos de Mario Quintana...

Canção de Vidro

E nada vibrou...
Não se ouviu nada...
Nada...

Mas o cristal nunca mais deu o mesmo som.

Cala, amigo...
Cuidado, amiga...
Uma palavra só
Pode tudo perder para sempre...

E é tão puro o silêncio agora!


Todos os poemas desse livro tem no título a palavra canção - até porque, como eu disse, todos os poemas soam mesmo como canções. Editado em 2005 pela Globo, possui lindos versos livres e brancos (com métrica, mas sem rima).
Canções foi lançado originalmente pela Globo em 1946, enquanto segundo livro de Quintana.
As palavras, a cada página, indicam inspiração no popular, como se ouvíssemos cantigas de roda...


Canção de Inverno

"Pinhão quentinho!
Quentinho o pinhão!
(E tu bem juntinho
Do meu coração...). 


O ritmo, a sonoridade, a leveza, a alegria e a descontração desses poemas nos levam ao encontro de nós mesmos através de um acolhimento da alma. 
Para mim, isso é essencial porque toda poesia deve ser por si só uma sugestão para pensarmos no que somos por dentro, n´alma... E, ao mesmo tempo, também deve ser uma possibilidade para entrarmos em contato com o que há do mundo dentro da gente...
Canções tem muito desse poder mágico da poesia, é marcante.
Super indico! :)


Canção do amor imprevisto

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço por abafar.

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...

E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita...

A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos!

Mario Quintana



quarta-feira, 12 de março de 2014

Amizade é...

Oi!

Essa postagem de hoje é para agradecer a amizade da Mari e de outros companheiros que sabem dizer e ouvir boas verdades! rs Obrigada, povo! #boaleitura



terça-feira, 11 de março de 2014

Snoopy!

Oi!
Devo dizer, estou cada vez mais apaixonada pelos livros do Snnopy!! #boaleitura


Isso porque tenho percebido nas histórias de Snoopy e sua turma o quanto se fala das nuances de nós mesmos de maneira simples e delicada... Não sei se me explico, mas sinto o quanto os sentimentos dessa turma retrata um pouco do que é esse deslocamento de estar no mundo real.

Sim, porque eu também gosto dessas histórias clichês de desenhos de super heróis, mas eles são super, né... estão em outro patamar... Já a turma do Snnopy é simples como um cão de estimação que nos faz companhia, um menino que demonstra certos tons desajustados diante dos acontecimentos rotineiros da vida, uma menina decidida que está ao lado para apoiar e dizer a verdade com seu jeito característico de ser... É claro que todas as tirinhas são uma grande ficção... Mas, considerando que há muito de real na fantasia e muito da fantasia no real, quem não consegue se encantar com as delicadezas, nuances e facetas desses personagens que tanto querem exprimir sobre nossas próprias características de estar no mundo?



Filosofias de lado, o Snnopy e sua turma Peanuts são uma tira de jornal que teve seu início em 1950, escrita e desenhada pelo cartunista Charles M. Schulz. Publicada entre 1950 e 2000, influenciou bastante a mídia e apareceu em diversos jornais. Foi traduzido em 40 línguas. E o autor, na minha opinião, merecia um prêmio...
Super indico! :)






segunda-feira, 10 de março de 2014

Brownie do Rapha

Oi!
Hoje vou escrever sobre um lugar que visitei em Juiz de Fora, Minas Gerais! #boavisita


O Brownie do Rapha é um espaço aconchegante e um pouco escondido em Juiz de Fora, bem de esquina, no qual se faz um Brownie muito bom! E o melhor é que você pode escolher os acompanhamentos; como doce-de-leite, bombom, mais chocolate...etc... Tudo de bom!! :)



Você decide: pode sentar e saborear esse brownie tão diferenciado, levar para casa ou até mesmo pedir em casa... Hum, delícia de doce bem docinho mesmo, uai...rs...
A página deles está no facebook: https://www.facebook.com/BrowniedoRapha?filter=1 



Se você que está lendo (quer dizer, se é que alguém está lendo esse blog...rs) é do tipo de pessoa que gosta de conhecer essas criatividades e delícias docinhas da culinária, indico essa visita! Aliás, as visitas aos restaurantes mineiros em geral, vou te contar, super indico! :) 



Boa visita! :)

domingo, 9 de março de 2014

1822

Oi!
Hoje vou escrever um pouco sobre o livro 1822. #boaleitura


O livro "1822" foi escrito pelo Laurentino Gomes no ano de 2010 e publicado pela Editora Nova Fronteira.
O livro conta a história da Independência do Brasil e suas peculiaridades.
É um relato muito interessante desse acontecimento e de todos os envolvidos. 
Fiquei conhecendo bem mais sobre D.Pedro I, suas mulheres e suas guerras. Senti certa tristeza por ler bastante que a Independência do nosso país foi elaborada "de cima para baixo", dispensando a mobilização popular. E adorei conhecer alguns detalhes da história que até parecem ficção, como a maldição jogada na família real portuguesa com relação aos primogênitos que nunca conseguiriam ser reis...
O 1822 prendeu mais ainda a minha atenção do que o anterior, o 1808. E já estou com muita vontade de ler mais sobre a época em que foi o D. Pedro II quem governou e como se deu a República. Ou seja, vou correndo buscar o livro 1889.

Eu poderia escrever muito mais sobre o 1822, mas vou deixar quieto e permitir que cada um tenha essa experiência de finalmente conhecer a história de nosso país por si só. Considero muito importante; indico! :)

sexta-feira, 7 de março de 2014

Água para Elefantes

Oi!
Acabei de assistir ao filme "Água para Elefantes"
Não desconhecia a história porque o meu irmão (lindo!) me presenteou com esse livro no Natal de 2011. 
Então a minha intenção agora é escrever um pouco sobre o livro, que já li tem um tempinho, e o  filme.  

                                                  #boaleitura                     #bom filme


O livro "Água para Elefantes" foi escrito pela Sara Cruen e editado pela Arqueiro em 2007. Li que a autora além de marido e filhos, tem mais alguns agregados na família: quatro gatos, dois cachorros, duas cabras e um cavalo. Isso deve explicar a ligação do romance com os animais (rs)!
Lembro que me envolvi completamente na história de Jacob e Marlena durante a minha leitura, mais até do que tinha imaginado que faria. Esse romance me surpreendeu positivamente, como meu irmão disse na época: "Estão dizendo que é bom!". 


Para quem ainda não ouviu falar, se trata da vida de um senhor que vai se lembrando de suas experiências do passado - super experiências! - e acaba nos revelando uma vida mágica.
Aos 23 anos, Jacob perdeu os pais e fugiu da vida que tinha, sem rumo. Se jogando em um trem, acaba encontrando a magia do show de circo, bem como seus problemas internos e a dura realidade escondida para além da ilusão do espetáculo.
O filme e o livro mostram bem o quanto o circo era considerado o lar de muitos que, como Jacob, se sentiam órfãos e desajustados para os parâmetros da época. No picadeiro, pessoas gordas demais, baixas demais, palhaças demais... tinham um lugar dentro do espetáculo da vida que tantas vezes os excluía devido aos padrões vigentes na sociedade.
Foi encontrando um lugar para ficar nesse circo que Jacob conseguiu passar por seu sentimento de perda tão desnorteador e se encontrar através do trabalho com o que gostava, os animais, e do amor por Marlena.
Isso, claro, não de maneira fácil; foi preciso encarar a agressividade de August que, em certo momento, o fez pensar sobre sua própria agressividade.
Isso tudo, fiquem tranquilos, já está descrito na própria capa do livro - espero não estar contando demais...
O fato é que também me apaixonei com essa história, por Rosie, a elefante dócil e inteligente que merece, na minha opinião, um Oscar!



Brincadeiras de lado, preferi ler do que assistir a história.
Nas páginas do livro pude ter muito mais detalhes e informações, que fizeram a minha imaginação vibrar!
O filme também é legal, gostei, mas eu diria que ele não conseguiu me passar tanta emoção quanto as páginas...
Imagino que seja uma tarefa muito difícil transportar a boa história de um livro de tantas folhas para poucos minutos de filme. Mas, as cenas bem feitas, com certeza, só acrescentam na compreensão do todo.
Considerando isso, indico o filme acompanhado do livro!! Um ajuda o outro nessa trajetória da arte.



Para mim, as cenas serviram para complementar e fechar a ideia que eu já estava formando dessa história. Ideia marcante e maravilhosa: a vida é um espetáculo mesmo e, enquanto houver chance, podemos fazer a escolha de participar do show! E viver escolhendo nosso próprio show eu realmente super indico! :)






quinta-feira, 6 de março de 2014

1808

Oi!
Hoje minha proposta é escrever sobre o livro 1808. #boaleitura


O livro foi escrito pelo Laurentino Gomes no ano de 2007 e é da Editora Planeta do Brasil.
Conta a História, como o próprio nome sugere, do ano de 1808, e dos anos próximos ao referido, no qual a família real portuguesa se mudou (fugiu) para o Brasil.
Esse acontecimento histórico todos nós já estudamos no colégio, claro. Mas, não da forma clara como esse livro nos apresenta.
Através da escrita envolvente de Laurentino, temos a dimensão das causas e consequências das ações da realeza portuguesa no nosso país e no mundo em geral. 
Podemos enxergar as figuras do rei D. João, sua esposa, Napoleão, o povo de Portugal e do Brasil; como pessoas reais - de carne e osso com suas fraquezas e virtudes - vivendo e encontrando as soluções que lhes eram possíveis dentro do contexto da época.
Quero dizer, de certa forma, ao ler o livro você saí do distante e pouco compreensivo "decoreba" de datas e nomes e se encontra diante da realidade. A cada página lida, eu podia imaginar o filme da derradeira história brasileira na minha mente.
Muitas vezes fiquei com raiva dos acontecimentos do passado; da descrição da escravidão, das atitudes (ou falta delas) de D. João, Carlota Joaquina, da falta de modos higiênicos do povo...
Mas, ao terminar de ler o livro, me senti agradecida pelo autor ter me dado a oportunidade de finalmente conhecer a História!
Além de ter adorado as gravuras do livro, que contribuíam muito com a minha imaginação.

Gostei tanto de ler o 1808 que já estou lendo o 1822 (que estou achando ainda melhor) e logo logo volto para escrever sobre ele!
Super indico! :)



quarta-feira, 5 de março de 2014

12 anos de escravidão - o filme e minha reflexão

Oi!
Depois de um carnaval bastante intenso, com agito demais e reflexão demais, fui fazer da minha quarta-feira de cinzas uma das coisas que mais gosto: ir ao cinema.
Depois de saber que o filme "12 Anos de Escravidão" ganhou o Oscar e que eu ainda não o tinha assistido - assunto delicado porque sempre faço questão de ir ao cinema, sempre que posso... Considero que os filmes geralmente demoram muito para serem lançados aqui no nosso país, o que é uma grande tristeza para os cinéfilos de plantão.
Bem, o que quero dizer é que fui ao cinema super curiosa para saber do que se tratava a história. :)
Conclusão: amei! #bomfilme

Apesar de ser bastante tenso, e é exatamente assim que deveria ser, tratou desse tema tão importante e tão triste - a escravidão - com olhar verdadeiramente humano e poético.
Considero imensamente relevante que esse assunto seja mais abordado pelas formas de arte em geral, posto que temos de repensar o sofrimento e a dor que a humanidade já causou no passado para nossos irmãos. Uma das finalidades desse tipo de reencontro com o passado doloroso é a de acabarmos de vez com qualquer resquício ou possibilidade de atitudes tão medonhas para com o próximo, seja quem for.


Sei que o fato de sermos humanos nos torna, por si só, imperfeitos, cheios de questões internas que devem ser resolvidas. Sim, erramos. Mas, existe um limite para o nosso erro. 
A escravidão foi um erro sem adjetivos ruins o suficiente para descrevê-lo, foi medonho. 
Há esperança de que, pelo menos, saibamos encarar essa calamidade, bem como as outras da história dos homens como o nazismo, de frente. Enxergarmos, nos defrontar com o horror de nós mesmos, porque essas ações foram feitas pela humanidade, nós, e não por ETs ou coisa parecida. E, assim enxergando, poderemos buscar sempre soluções mais amorosas, de respeito ao próximo, no nosso cotidiano.


Hoje, nós não estamos em uma situação de escravidão. Pelo menos não assim, tão abertamente. 
Mas, ainda existe muita desumanidade na humanidade, escondida nas entrelinhas, que precisam ser curadas.
Seja na corrupção, quando retiram dinheiro de seu país escravizando a classe trabalhadora que tanto batalha para pagar impostos; seja na falta de condições dignas na qual alguns cidadãos até hoje vivem - sem saúde, saneamento, educação de qualidade; seja no preconceito velado que existe no olhar dos que tem muito aos que tem pouco - vendo pelo referencial apenas do capitalismo, claro. 


Sei que não existe grande probabilidade de algum desse tipo de corrupto vir a ler esse meu texto, mas, se por um acaso acontecer - tenho só mais um frase para ele: 
Por favor, seja mais humano, tenha mais respeito e amor ao destino de todos nós, a humanidade.